André Cepeda

 

Cristina Ataíde

 

Diogo Pimentão

 

Gabriela Albergaria

 

João Queiroz

 

Marco Franco

 

Pedro Tudela

 

 

Curadoria | Sandra Oliveira

 

 

Desde 1998 criei e produzi várias exposições de artistas plásticos, em contextos e lugares diversos e
muito desafiantes, quer para mim, quer para os artistas envolvidos.
De artistas nacionais absolutamente desconhecidos do público e crítica até aos mais consagrados, depositei sempre toda a minha energia, conhecimento e experiência na salvaguarda das suas mundivisões.
Por vezes diametralmente opostas, mas sempre importantes contributos para a arte contemporânea e a partir de criações numa cidade – Viseu – que nas suas diferentes escalas, encontrei na curadoria e no layout expositivo uma alegria e felicidade que me permitem viajar para universos e dimensões distantes, sem sair do lugar físico. Nem dores físicas sinto durante estes processos.

 

 

 

 

 

Na passada sexta-feira, enquanto montávamos a presente exposição, fiquei com o hálux direito negro, não fazendo a mínima ideia de como tal possa ter acontecido.
É normal este tipo de acontecimento, pois há uma certa transcendência e alienação sobre o que nos rodeia enquanto estamos imersos no processo criativo que nos alheia de sentirmos qualquer outra coisa, mesmo a dor física.

 

 

 

 

As obras reunidas nesta exposição materializam um conjunto de histórias e de vivências ocultas inseparáveis do processo de diálogo entre mim e os artistas, tendo sido convocadas para fixar no espaço e no tempo, os momentos específicos de quase 30 anos de carreira.
Há uma alegria em fazer acontecer cuja tradução encontro numa frase da canção de Prince, eternizada pela cantora Sinéad O’Connor que dá o subtítulo a esta exposição.
Sandra Oliveira
Viseu, 30 de Julho de 2023